A PÁSCOA JUDAICA E A CEIA DO SENHOR
“Este dia terá de servir-vos de recordação e
tereis de celebrá-lo como festividade a Deus nas vossas gerações. Deveis
celebrá-lo como estatuto por tempo indefinido.” (Êxodo 12:14-17)
A PÁSCOA JUDAICA: Foi instituída no dia 14 de nisã,
todas as famílias judaicas deviam abater um cordeiro ou um cabrito e usar o
sangue dele para marcar as ‘ombreiras e a parte superior do portal’ de suas
casas. Deviam também fazer uma refeição em que comeriam o cordeiro assado, além
de pães não fermentados e algumas ervas. O anjo de Deus passaria pelo país e
mataria os primogênitos do Egito, mas os israelitas obedientes seriam
protegidos e depois libertados. (Êxodo 12:3-13, 29-32) Deus lhes disse: “Deveis
celebrá-lo como estatuto por tempo indefinido.” A celebração no dia 14, devia
ser seguida por uma festividade de sete dias. O 14 de nisã era o dia da Páscoa
propriamente dita, mas o nome Páscoa podia se aplicar a todos os oito dias da
festividade. (Êxodo 12:14-17; Lucas 22:1; João 18:28; 19:14) A Páscoa era uma
das festividades anuais a ser guardadas pelos hebreus.
A CEIA DO SENHOR: Jesus depois de celebrar a Páscoa,
ele inicia algo totalmente novo. Ele pega um pão, dá graças, parte-o e dá para
os apóstolos comerem: “Isto representa o meu corpo, que será dado em benefício
de vocês. Persistam em fazer isso em memória de mim.” (Lucas 22:19)
Depois Jesus pega um cálice de vinho, dá graças e o passa entre eles. Cada um
bebe um pouco. Jesus diz: “Este cálice representa o novo pacto com base no meu
sangue, que será derramado em seu benefício.” (Lucas 22:20)
Assim, Jesus estabeleceu “A Ceia do Senhor” para seus seguidores realizar todos
os anos na mesma data 14 de nisã da Pascoa comemorada pelos judeus.
O SIGNIFICADO DA GRANDE CEIA: Essa celebração tem
um significado maior do que a Páscoa dos judeus, pois destaca que a verdadeira
libertação não é apenas para judeus, mas para toda a humanidade que exerce fé
em Jesus. Se eu não sou judeu, por que eu deveria estar interessado na Páscoa? Porque
“Cristo, é a nossa páscoa, e foi sacrificado.” (1 Coríntios 5:7)
1) O sangue do cordeiro pascoal significa para o cristãos “o
sangue da aspersão” derramado pelo cordeiro simbólico Jesus Cristo. (Hebreus
12:23, 24) Que resulta em salvação eterna para muitas vidas.
2) Os israelitas foram instruídos a não quebrar nenhum osso
do cordeiro ao abatê-lo para a refeição pascoal. (Êxodo 12:46; Número 9:11, 12)
Da mesma os judeus solicitaram que Pilatos mandasse quebrar os ossos de Jesus,
porque Isso apressaria sua morte para que eles não fossem deixados pendurados em
15 de nisã, que era um sábado duplo. Os soldados quebraram as pernas dos dois
criminosos, mas, “ao chegarem a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe
quebraram as pernas”. (João 19:31-34)
CONCLUSÃO: Embora o objetivo da Páscoa fosse ‘servir
de recordação’ apenas para os judeus, nós, como cristãos, devemos conhecê-la e
aprender as valiosas lições que ela nos ensina como parte de ‘toda a Escritura
inspirada por Deus’. (2 Timóteo 3:16)
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