“Os provérbios de Salomão, filho de Davi, rei
de Israel, para se conhecer a sabedoria e a disciplina, para se dar argúcia aos
inexperientes, conhecimento e raciocínio ao jovem.” (Provérbios 1:1-4) Salomão chegou a
“falar três mil provérbios”. Visto que a sua sabedoria era realmente a que “Deus lhe pusera no coração”, ao estudarmos Provérbios, estamos
estudando a sabedoria do próprio Deus. Salomão foi o originador da maior
parte dos provérbios.
DIVISÃO DO
LIVRO: Provérbio
pode ser dividido em cinco partes:
1) A
Primeira Parte (1:1–9:18). É um poema contínuo,
composto de curtos discursos, como de um pai para seu filho, que recomenda a
necessidade de sabedoria para guiar o coração.
2) A
Segunda Parte (10:1–24:34). Encontramos aqui uma
variedade de frases curtas, independentes, que aplicam sabedoria aos problemas
complexos da vida.
3) A
Terceira Parte (25:1–29:27). Recebemos conselhos
edificantes sobre assuntos tais como honra, paciência, inimigos, como lidar com
os estúpidos...
4) A
Quarta Parte (30:1-33). Trata-se da “mensagem
ponderosa” atribuída a Agur. Depois de humilde reconhecimento de sua própria
pequenez, o escritor faz alusão à incapacidade do homem de criar a terra e as
coisas que há nela.
5) A
Quinta Parte (31:1-31). Eis outra “mensagem
ponderosa” de Lemuel, o rei. (Provavelmente Salomão) É composta em dois estilos
diferentes. A primeira parte anuncia a ruína à qual se pode chegar por meio de
uma mulher má, adverte como a bebida inebriante. Na parte final, se faz uma
descrição clássica de uma esposa capaz, quem a pode o achar?. Quando o
comparamos com a Lei de Moisés, com o ensinamento de Jesus e com os escritos de
seus discípulos e apóstolos, observamos uma notável união de pensamento. (1 Reis 3:10-12; 1 Reis 4:32; 1 Reis 10:23,
24)